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Resenha do filme “O filho de Saul”

  • Hannytta Medici
  • 27 de fev. de 2016
  • 2 min de leitura

Vencedor nos festivais de cannes, Toronto, AFI, Telluride e Nova York, atualmente é um dos favoritos que está concorrendo ao Oscar. No rotten tomatoes tem 94% de aprovação dos críticos.

O longa demorou 28 dias para ser filmado, em contra partida levou cinco meses de design de som, onde as vozes humanas em oito idiomas que foram gravadas e ligado à gravação original da produção . O designer de som Tamás Zányi descreveu o som no filme “como uma espécie de contraponto acústica ao imaginário intencionalmente estreitou”.


Saul é um prisioneiro de um campo de concentração. Ele é responsável por procurar objetos de valor nas roupas dos outros prisioneiros que foram para câmara de gás e crema-los depois. Isso o pouparia por 4 meses. Em um dia, ele presencia um garoto que acabou sobrevivendo ao gás, mesmo respirando com dificuldade. O médico chega e “termina o serviço”. Quando ele se aproxima, Saul toma o garoto como seu filho. A única coisa que ele busca durante todo o filme é um rabino que possa enterrar a criança.


Como o personagem Abrahan disse a respeito de Saul, ele é uma pessoa que acaba se preocupando mais com os mortos do que com os vivos. Isso porque, por muito tempo o protagonista entra numa obsessão, ou podemos chamar de loucura, perante o garoto, que acaba colocando em riscos os outros prisioneiros e a ele mesmo.


Apesar das belíssimas imagens e uma qualidade sonora impressionante, acabei achando o roteiro muito comprido e monótono. Acredito que se o projeto fosse preparado para um curta manteria mais a atenção dos telespectadores.


Mesmo assim, não deixa de ser um filme tocante e que proporciona vários questionamentos: Será que este menino morto representa último resquício de humanidade de Saul? É um albatroz de culpa? Ou é uma falsa memória e debilitante que impede Saul de avançar?


“O filho de Saul” é uma aula de fotografia e sonoridade. Para quem gosta dessas áreas vai aproveitar muito o filme. Também é um filme de reflexão. Acredito que esse filme é um concorrente bem forte para o Oscar 2016.

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